Esse fim de semana foi legal.Poderia ter sido maravilhoso,se mamãe não tivesse negado a permissão para eu ir à minha igreja no domingo.
Eu fui visitar a Lu,querido Diário.Quando cheguei na casa dela,a dona Marlene(mãe da Lu) disse que eu podia subir ao quarto,pois a Lu estava lá.Bati na porta,entrei.Quando vi a minha amiga senti uma emoção indescritível,pois era a primeira vez que a via desde que soube que ela havia perdido o bebê.Nos abraçamos,choramos,foi incrível o momento.Lu pronunciou umas palavras enigmáticas,que eu só entendi depois,e dirigiu-se até a gaveta da escrivaninha,e tirou de lá a Bíblia que eu havia lhe enviado de presente junto com a cartinha.E foi aí que ela me revelou que havia se convertido após alguns dias lendo a Palavra.Fiquei ainda mais emocionada e agradeci a Deus,pois em meio a tantos problemas na minha vida eu ainda presencio bênçãos como essa.Vi que Lu não é um caso perdido,como cheguei a pensar certa vez.Deus,com sua infinita misericórdia alcançou sua vida.
Bem,no sábado passei um tempo com a Lu e depois fui ver a Cris.Ela está super diferente!Tingiu e cortou os cabelos longos e está muito bonita.Não que ela não fosse antes,é que ela nunca foi muito adepta de mudanças.Mas parece que o namoro com o Fernando a fez se abrir para novas experiências.
No domingo,querido Diário,eu quis ir à reunião de jovens e ao culto à noite,mas mamãe não deixou.Deu um monte de desculpas esfarrapadas e não permitiu que eu fosse à igreja.Acho que ela está realmente disposta a cumprir o que prometeu sobre minhas idas limitadas até lá.
Passei o domingo sozinha.Quis ficar com a Sandra,mas ela estava trabalhando.Ela deveria estar de folga,mas o Ulisses e minha mãe não quiseram abrir mão dela porque iam dar uma festinha para os amigos.E que festinha chata!Eu fiquei o tempo todo trancada no quarto assistindo DVDs,lendo a Bíblia,ouvindo música,etc.Eu nunca pensei que os fins de semana aqui seriam dessa maneira.Eu queria tanto ter ido à igreja,rever meus amigos,meu líder,reviver as atividades que costumamos fazer nas reuniões...
Bem,mas nem tudo é como queremos.Por enquanto só preciso me adaptar e me acostumar com esse estilo de vida que estarei levando daqui pra frente.Que Deus me ajude.
Até mais
Carol
Deve haver por aí situações parecidas. Eu mesmo sei de uma mãe que preferia que a filha estivesse nas baladas da noite do que na igreja.
ResponderExcluirCalma!! talvez a culpa que a mãe sente pelo afastamento da filha esteja sendo convertida em ciúmes e possessividade com relação a igreja...
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